Cursos de má qualidade com instrutores despreparados que visam principalmente faturar com a necessidade de estudantes, causam danos e sequelas à população. Tal problema será resolvido com o Selo de Qualidade da Imobilização Ortopédica do Brasil. Um dos casos mais recentes e que viralizou em várias mídias e na televisão brasileira, aconteceu no Rio de Janeiro, com uma senhora de 93 anos. Alda Waltz Lisboa, em entrevista para o jornal do SBT, conta que foi ao Hospital Rocha Faria, localizado na zona leste do estado carioca, no dia 15/01 para realizar a retirada do gesso, e quando chegou o momento de retira-lo, o técnico que atendeu Alda agiu de forma imprudente, já que a mesma havia alertado ao profissional que o braço estava ardendo. Segundo o relato de Alda, o técnico disse à senhora que estava ardendo devido ao contato da tesoura, que por sua vez, era grossa. O corte feito pelo técnico foi em quase toda a extensão do antebraço da paciente, e como consequência deste procedimento, a senhora recebeu 18 pontos para fechar o profundo corte. Thaisa Waltz, sobrinha de Alda, foi para as redes sociais denunciar o acontecimento que causou o dano à senhora. Segundo a sobrinha, o momento em que o técnico percebeu a quantidade elevada de sangue ao retirar o gesso, instantaneamente o mesmo “ficou muito assustado” e pediu para as duas mulheres manterem a calma, já que ele considerou que o corte era superficial. Logo, o técnico foi afastado de sua função e o caso foi registrado na delegacia como lesão corporal. Alda, naquele mês, realizou o exame de corpo de delito. Infelizmente, esses casos são comuns pelo Brasil e com isso percebemos um pouco da importância que um curso qualificado tem para quem se utiliza destes serviços , afinal, é uma área da saúde de grande impacto que estamos tratando, e isso, em mãos despreparadas afeta diretamente a vida de uma pessoa, por vezes, com sequelas irreparáveis. É necessário portanto que, ao buscar um bom curso, o estudante passe a considerar também os valores éticos praticados na escola que pretende estudar. De acordo com o código de ética da ASTEGE – Associação Brasileira dos Profissionais Técnicos em Imobilizações Ortopédicas, onde se encontra o artigo 14; o técnico precisa “ter em mente sua competência técnica e legal, somente aceitando encargos e atribuições que seja capaz de realizar sem causar qualquer risco aos usuários de seus serviços.” Considerar este aspecto, e outros primordiais na busca de um curso é fundamental. Saber se uma escola está registrada ou é reconhecida pela Associação e se o curso ministrado no estabelecimento está de acordo com a orientação do Poder Público, são pressupostos para evitar problemas futuros. É necessário que nestes casos a pessoa que presenciar imprudências ou imperícias como estas, possa denunciar contatando o CONDIO-BR e descrevendo detalhadamente o ocorrido. Basta clicar aqui, e você será redirecionado para um formulário.